terça-feira, 26 de maio de 2009

O ENCONTRO DOS "GUERREIROS" DA CCE300

Almoço de 2009
Almoço de 2008


Em Abril de 2008 chegou a minha casa uma carta dum tal José Cavaco Peres, convidando-me a comparecer num determinado Restaurante, para disfrutar da companhia dos antigos companheiros de armas, da guerra do Ultramar, mais concrectamente de Moçambique.
Esse Sr. era nem mais nem menos, que o 2º Sargento da Companhia de Caçadores Especiais 300, unidade pela qual fui integrado, quando fui para a já citada guerra. Nesse ano, o passado portanto, gostei imenso de rever velhos camaradas, mas como já não os via há cerca de 45 anos, fiquei como que um pouco atordoado, pois que, a última vez que os tinha visto, tinha sido com as idades a rondarem os 25 anos e agora estava a revê-los com cerca de 70 anos, o que provoca uma certa confusão. Esta situação acabou, tendo eu gostado imenso de ter estado nesse convívio, e prometendo, não só a mim mesmo como também ao Cavaco, nunca mais faltar a um desses almoços !!!!

Pois foi exactamente o que aconteceu este ano. Quando recebi a carta/convite, da organização do almoço, resolvi imediatamente não faltar a esse magnífico evento. Assim no Domigo dia 24 de Maio de 2009 pelas 9 horas, saí de casa, enchi o depósito do carro e lá fomos nós, eu e a minha mulher para o Restaurante "A Lareira" nas Caldas da Rainha, encontrarmo-nos com a rapaziada da CCE 300. Engraçado se torna o facto, de que esta segunda vez, o convívio com os meus antigos companheiros de armas, se tornou mais aberto e mais profícuo, pois que sabia agora, com mais realidade com quem ia falar e portanto, quais seriam possivelmente os temas das conversas. Como já calculava este novo encontro, foi muito mais, surpreendentemente agradável que o primeiro, tendo isso acontecido, porque como já afirmei, este velhote que sou eu, estava preparado para encontrar os outros velhotes, os meus antigos companheiros. Além de tudo mais,este ano estavam camaradas que não compareceram naquela minha primeira vez em 2008, e que me deu muito prazer, não só encontrà-los mas tambem conversar com eles.

Resumindo e concluindo, este encontro de 2009, foi bastante mais cordeal, ficando a amizade entre nós mais vincada, pois que reparei que o tempo passou muito rápidamente, porque quando olhei para o relógio eram já 17 horas, tendo passado ali sete horas em alegre cavaqueira com os meus amigos, sem dar por isso. Este sinal foi tão positivo que até foi marcado ali mesmo encontro para o ano, só que desta vez iremos passear mais um pouco, pois que vai ser no Alentejo, posivelmente em Beja.

Assim quero agradecer a todos os meus colegas, principalmente ao Cavaco e ao Brito o trabalho que tiveram em organizar todos estes encontros tão agradàveis, não podendo esquecer o Vidigal e a esposa, o Chastre e a esposa, o Colaço e a esposa, o Dorotêa e a esposa, o Vieira Rodrigues e família, o Odílio, o Palitos, e todos os outros amigos e companheiros, o meu muito obrigado por nos terem recebido a mim e à minha esposa, com a alegria e o calor humano com que nos receberam.

Isto é dedicado, com reconhecido bem estar e gratidão, a todos vós meus amigos. E para que não se perca, fica escrito como estou imensamente grato pela vossa amizade e consideração. Acabando como sempre estes meus desabafos, aqui vos ofereço uma frase dum grande pensador chinês, Confúcio ou Kung Futsé que nos obriga tambem a pensar, e diz o seguinte:

«Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade.»

E assim acabo, despedindo-me e enviando para todos vós um grande abraço de amizade. Meco

Sem comentários:

Enviar um comentário