Não sei porque razão me foi cortado o último verso da última estrofe dum poema de Cesário Verde que dediquei às minhas amigas do "Sónico". Para desfazer essa má impressão, aqui o edito novamente e não só o dedico a todas as minhas amigas, sejam do"Sónico", do "hi5" ou mesmo dos "Blogues", mas também porque gosto de Cesário Verde e particularmente deste poema.
É dedicado como sempre o faço, com ternura e carinho. Vitor
ARROJOS
Se a minha amada um longo olhar me desse
Dos seus olhos que ferem como espadas,
Eu domaria o mar que se enfurece
E escalaria as nuvens rendilhadas.
Se ela deixasse, extático e suspenso
Tomar-lhe as mãos "mignonnes" e aquecê-las,
Eu com um sopro enorme, um sopro imenso
Apagaria o lume das estrelas.
Se aquela que amo mais que a luz do dia,
Me aniquilasse os males taciturnos,
O brilho dos meus olhos venceria
O clarão dos relâmpagos nocturnos.
Se ela quisesse amar, no azul do espaço,
Casando as suas penas com as minhas,
Eu desfaria o Sol como desfaço
As bolas de sabão das criancinhas.
Se a Laura dos meus loucos desvarios
Fosse menos soberba e menos fria,
Eu pararia o curso aos grandes rios
E a terra sob os pés abalaria.
Se aquela por quem já não tenho risos
Me concedesse apenas dois abraços,
Eu subiria aos róseos paraísos
E a Lua afogaria nos meus braços.
Se ela ouvisse os meus cantos moribundos
E os lamentos das cítaras estranhas,
Eu ergueria os vales mais profundos
E abateria as sólidas montanhas.
E se aquela visão da fantasia
Me estreitasse ao peito alvo como arminho,
Eu nunca, nunca mais me sentaria
Às mesas espelhentas do Martinho.
Cesário Verde
quarta-feira, 29 de abril de 2009
segunda-feira, 20 de abril de 2009
M A R I A
Adoro o nome de Maria, consequentemente ser Maria (P.V.) ou Maria (C.M.) ou até Maria (M.G.Q.) ou ainda Maria (I.C.L.) não contraria muito a minha maneira de gostar. Gosto, porque são Marias, porque são mulheres e principalamente porque são minhas amigas. Agora para uma das Marias que eu tanto adoro, aqui vai a resposta ao comentário:
O verso que coloquei na mensagem do blogue é escrito pelo mesmo individuo que escreveu este:
Nega-me o pão,
o ar,
a luz,
a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria.
Uma das Marias foi directa ao poeta, mas para outra Maria que tambem gosta dele, lhe dedico este pequeno verso e digo que, claro é Pablo Neruda como tu já tinhas desconfiado. Para todas as Marias um abraço carinhoso deste vosso amigo. Vitor
PS - Não tenho a certeza se uma das Marias é mesmo Maria, mas se não for para o resto do mundo, é para mim , porque gosto dela, e isso me basta !!!!!
O verso que coloquei na mensagem do blogue é escrito pelo mesmo individuo que escreveu este:
Nega-me o pão,
o ar,
a luz,
a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria.
Uma das Marias foi directa ao poeta, mas para outra Maria que tambem gosta dele, lhe dedico este pequeno verso e digo que, claro é Pablo Neruda como tu já tinhas desconfiado. Para todas as Marias um abraço carinhoso deste vosso amigo. Vitor
PS - Não tenho a certeza se uma das Marias é mesmo Maria, mas se não for para o resto do mundo, é para mim , porque gosto dela, e isso me basta !!!!!
segunda-feira, 13 de abril de 2009
POESIA OU PROSA POÉTICA ???
Gostei desta "poesia" porque ela está certíssima. Pensar, é uma faculdade própria do ser humano e sendo constante, torna-se obrigatório que se pense em qualquer assunto. Um deles, o mais querido e mais assiduo será o sentimento da "Amizade", pelo que , os amigos estarão sempre na mente de cada um de nós. Agora, como o gráu de amizade varia, variarão tambem as apelações para esta ou aquela pessoa. Daí, pensarmos mais nuns amigos do que noutros e até mesmo esquecermo-nos de alguns, infelizmente. Não estou a ser pessimista, não. A vida é mesmo assim sem tirar nem pôr. Posso-vos garantir que eu penso nos meus amigos e nas minhas amigas com tanta frequência como está descrita no texto, mas claro como eu disse, penso mais nuns que noutros. É a vida! Cháu, até ao próximo desabafo !!!!
Penso tanto em você...
Mas por que penso em você?
Não sei. Mas penso...
Penso tanto que esse pensamento me consome.
É mais forte que eu.
Não sei controlá-lo.Também não sei se quero.
Não sei defini-lo, mas o compreendo.
Não depende de mim, está acima da minha vontade.
Eu quero e ao mesmo tempo não quero.
Deixo minha mente livre e ela se ocupa com você.
Se prendo, tranco, não abro,
Você fica preso nela,
Pois você já está lá.
Se tenho que escolher e decidir o que fazer,
Prefiro continuar pensando, que penso em você...
Mesmo sem querer, poder ou dever.
Penso em você...
Nilcéa de Almeida
Um abraço. Vitor
Penso tanto em você...
Mas por que penso em você?
Não sei. Mas penso...
Penso tanto que esse pensamento me consome.
É mais forte que eu.
Não sei controlá-lo.Também não sei se quero.
Não sei defini-lo, mas o compreendo.
Não depende de mim, está acima da minha vontade.
Eu quero e ao mesmo tempo não quero.
Deixo minha mente livre e ela se ocupa com você.
Se prendo, tranco, não abro,
Você fica preso nela,
Pois você já está lá.
Se tenho que escolher e decidir o que fazer,
Prefiro continuar pensando, que penso em você...
Mesmo sem querer, poder ou dever.
Penso em você...
Nilcéa de Almeida
Um abraço. Vitor
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